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Tratamento cirúrgico de anquilose de articulação temporomandibular em criança: relato de caso

Resumo

Casos de anquilose da articulação temporomandibular promovem discussões quanto ao diagnóstico e à modalidade de tratamento cirúrgico. Relato do caso: O presente trabalho expõe a resolução de um caso de anquilose verdadeira a partir da reconstrução articular com enxerto costocondral, sem interposição de material artroplástico. Conclusão: O acompanhamento em longo prazo para análise do crescimento facial, da movimentação funcional mandibular e das alterações oclusais é fundamental para sucesso do tratamento.

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Descritores: Anquilose. Articulação temporomandibular. Reconstrução.

Introdução

O termo anquilose é originário do prefixo grego anquil, que significa aderência, e pelo sufixo ose, que é relativo à articulação. Uma classificação advogada por Kazanjian1 para as anquiloses de articulação temporomandibular (ATM) as divide em duas variedades: anquilose verdadeira e falsa. A primeira é representada pela adesão fibrosa ou óssea entre as superfícies articulares da ATM, sendo que a segunda é representada pela limitação dos movimentos mandibulares consequente de patologia extra-articular.

Dentre as causas predisponentes estão a doença de Still, distúrbios inflamatórios, síndrome de Felty, traumas, infecção3, artrite reumatoide, distúrbios neurogênicos, miogênicos e psicogênicos e tumores.

A anquilose pós-traumática se origina a partir hematomas intra-articulares, com subsequente fibrose e calcificação, sendo essa teoria a mais aceita atualmente.

Quando a anquilose ocorre na infância ou na adolescência há um comprometimento do desenvolvimento normal da mandíbula no lado da ATM afetada. O resultado normalmente é assimetria facial, micrognatismo, má-oclusão e deficiência funcional do sistema estomatognático.

O método de reconstrução é controverso e uma grande variedade de técnicas é relatada. Dentre elas citam-se os enxertos autógenos de fíbula, metatarso, clavícula e costocondral, e os implantes alopláticos, como acrílico, fibras sintéticas, prótese ulnar, silicone e sistemas articulares totais.

A técnica mais empregada e aceita é a reconstrução com enxerto costocondral, como relatada por Macintosh, que cita como principais vantagens a compatibilidade biológica, fácil manuseio, adaptabilidade funcional, e mínimo detrimento para o paciente. O crescimento potencial do enxerto costocondral torna-o a principal escolha em casos de anquilose em crianças.

Problemas potenciais com esses enxertos incluem fraturas, reanquilose, morbidade do sítio doador e variabilidade da taxa de crescimento do enxerto.

O objetivo do presente trabalho é expor a resolução de um caso de anquilose de ATM a partir da reconstrução com enxerto costocondral sem qualquer interposição artroplástica e ressecção seguida de artroplastia.

Texto completo: PDF

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