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Reconstrução cirúrgica de fratura fronto-naso-órbito-etmoidal

Resumo

As fraturas do seio frontal são originadas a partir de acidentes de grande intensidade, que incluem acidentes automobilísticos, agressões físicas, acidentes esportivos e quedas. Normalmente, estão associadas com fraturas do terço médio da face, incluindo fraturas maxilares, naso-órbito-etmoidais e zigomáticas. Várias modalidades de tratamento têm sido propostas para reconstrução das fraturas fronto-naso-órbito-etmoidais, incluindo fixação dos fragmentos ósseos com placas e parafusos, reconstrução com enxertos ósseos e implante de malhas de titânio. No caso ora apresentado, utilizou-se do acesso bicoronal para reconstrução da parede anterior do seio frontal e restabelecimento do contorno fronto-naso-órbito-etmoidal, sendo utilizado enxerto ósseo de calota craniana para esse fim. Verificou-se a integridade do ducto fronto-nasal, não havendo necessidade de canulização deste. Esse procedimento é importante diretriz no plano de tratamento, uma vez que determina a obliteração ou canulização do ducto. Nenhuma complicação ou sequela foi observada na proservação de aproximadamente um ano. A proservação por longos períodos pós-operatórios é importante para avaliação de possíveis complicações.

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  • Lucas Cavalieri PEREIRA
  • Sérgio Henrique de Oliveira BRANDT FILHO
  • Leonardo Alonso de MOURA
  • Marcelo SAAB
  • Cláudio Maldonado PASTORI

Termos de indexação: ossos da face; seio frontal; traumatismos faciais.

Introdução

O seio frontal é uma cavidade óssea pneumática revestida internamente por epitélio ciliado do trato respiratório. A fina parede posterior separa o seio das meninges e do lobo frontal do cérebro. A parede anterior é coberta por tecido mole. Através do soalho da cavidade há comunicação dos demais seios paranasais com o seio frontal, bem como contato com as células etmoidais, por onde penetram, na fossa craniana anterior, os filetes nervosos olfatórios. O teto orbitário é composto também pelo osso frontal.

Frequentemente as fraturas do seio frontal resultam de acidentes de veículos motorizados. De uma ampla amostra de fraturas, Schultz encontrou uma taxa de 70% de fraturas de seio frontal devido a acidentes automobilísticos, 20% resultado de assalto e o restante causado por quedas, acidentes industriais e desportivos. Essas fraturas são relativamente incomuns, quando comparadas com outras injúrias faciais, representando cerca de 5 a 15% de todas as fraturas faciais. São classificadas em fraturas da parede anterior com e sem deslocamento, fraturas da parede posterior com e sem deslocamento e fraturas do trato de drenagem do ducto fronto-nasal.

O tratamento das fraturas do seio frontal varia de acordo com o tipo de fratura presente. Os objetivos do tratamento são, basicamente, a prevenção de infecção, isolamento do conteúdo intracraniano, correção da drenagem de líquido cefalorraquidiano, restauração da função e restauração da estética.

Normalmente, fraturas da parede anterior são reconstruídas, enquanto fraturas da parede posterior e lesões do sistema de drenagem do seio são tratadas pelas técnicas de obliteração ou cranialização. Normalmente, o tratamento cirúrgico imediato é o mais aceito, atualmente.

Texto completo: PDF

Fonte: http://www.revistargo.com.br/viewarticle.php?id=1559

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